Design é uma das partes mais importantes do processo de comunicar. Ele tem o poder de alcançar diferentes pessoas possibilitando o acesso a informações.  Nos anos 80, já na escola de design Bauhaus, após várias discussões e transformações sobre design, iniciou-se a questionar o consumo exagerado e voltar sua atenção para o ser humano e ambiente.  Foi então que surgiu uma preocupação maior sobre conceitos de uso e compreensão universal; O Design Universal, como relata Paulo César Moura Francisco (FUMEC/FEA) e Alexandre Monteiro de Menezes (FUMEC/FEA) em seu trabalho Design Universal, Acessibilidade e Espaço Construído realizado em 2001.

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Os sete princípios do Design Universal são conceitos sobre inclusão, em que o intuito é desenvolver um design acessível a todos independente de suas diferentes habilidades. Falam sobre uso equitativo, ou seja,o design além de atraente deve ser útil e utilizável, sem segregar. Sobre flexibilidade, possibilitando ao usuário escolher o método de utilização para que ele adeque de acordo com a sua precisão. O design deve usar da intuição, eliminando as complexibilidades  e apresentando as informações de forma bem hierarquizada.

 

Deve também conseguir comunicar e informar ao máximo, independente da habilidade ou ambiente em que se encontra o usuário. O uso de contrastes de elementos também é muito importante, lembrando que existem pessoas com limites sensoriais. Recordar sempre que deve existir a tolerância ao erro e manter isolado elementos perigosos relacionados a tarefas simples do cotidiano, prevenindo ações inconscientes do usuário que podem causar transtornos ou ruídos de comunicação. E ser sempre muito eficiente, não causando incômodo, nem fadiga excessiva, procurando características confortáveis. A postura, tamanho do corpo e mobilidade também devem ser considerados. O espaço para a manipulação, uso ou alcance deve ser apropriado, proporcionando uma melhor utilização de ferramentas ou assistência pessoal. Tudo isso, por mais que pareça pouco, faz uma diferença no acesso de diferentes pessoas à informações.

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Referência: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/30055/30055_3.PDF