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Internet

Confira dicas para tornar sua comunicação mais acessível
nas Redes Sociais e nos Sites

Redes Sociais

Existem algumas dicas para deixar sua rede social acessível para pessoas com perda total ou parcial da visão.

 

Um projeto que já está se ampliando nas redes é a hashtag #pracegover. Ela tem a finalidade de descrever a imagem que está sendo postada de forma clara e objetiva.

 

O Movimento Web Para Todos indica a fórmula: “o que/quem + onde + como + faz o quê + como + quando + de onde. Ou a fórmula simplificada: formato + sujeito + paisagem + contexto + ação. (Evite, na descrição de imagens, adjetivos que representam juízo de valor como bonito, feio, bom, mau etc.)”;

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Exemplo: #PraCegoVer Fotografia em tons de azul com três mãos em contato, uma por cima da outra, ao fundo. No meio, em primeiro plano e na cor branca, está o símbolo e logotipo da campanha Comtato. A parte de cima do símbolo é uma mão representando o tato. A parte de baixo do símbolo possui traços que lembram um olho e a tradução do nome Comtato em braille. No rodapé da imagem, em uma barra branca, estão os logotipos das instituições envolvidas. Da esquerda para a direta, Laboratório de Publicidade e Propaganda, Curso de Publicidade e Propagada, Instituto de Cultura e Arte, Grupo Pró-Inclusão, Secretaria de Acessibilidade e Universidade Federal do Ceará.

Outro ponto é a edição do texto alternativo no próprio Facebook e também no Twitter.  A Central de Ajuda do Facebook  nos ensina passo-a-passo de como fazê-lo:

 

Para exibir e editar o texto alternativo de uma foto antes de publicá-la:

 

  1. 1. Clique em Foto/Vídeo na parte superior do Feed de Notícias.

  2. 2. Escolha a foto que deseja adicionar.

  3. 3. Clique em Editar foto e em Texto alternativo.

  4. 4. O texto gerado automaticamente será exibido à esquerda da foto. Clique em Sobrescrever texto alternativo gerado para editá-lo.

  5. 5. Para salvar o texto alternativo, clique em Salvar, na parte inferior direita.

E também a Central nos ajuda a editar o texto alternativo de uma foto já publicada:

   1.   Clique na foto para abri-la.

   2.   Clique em Opções, na parte inferior direita, e selecione Alterar texto alternativo.

3. Clique em Sobrescrever texto alternativo gerado ou altere-o na caixa de texto.

4. Clique em Salvar.

O Instagram ainda não possui um meio de edição do texto alternativo, por isso o uso da hashtag é essencial.

 

Suas imagens devem possuir um bom contraste. Elementos textuais devem conter fontes bem legíveis, sem serifa e cores que contrastem bem com o fundo. A leitura digital requer uma distância maior entre o leitor e o computador ou celular. Para as pessoas com baixa visão o texto tem que estar em tamanho confortável para leitura.

 

E não esqueçam: os textos que você postar devem ter uma linguagem bem objetiva e sem erros ortográficos.

Instituições e exemplos de boas práticas em relação à acessibilidade na comunicação:  

 

Natura -  Facebook: https://www.facebook.com/naturabroficial/

Instagram: @naturabroficial

 

O Boticário - Facebook: https://www.facebook.com/oboticario/

Instagram: @oboticario

 

C&A - Facebook: https://www.facebook.com/ceaBrasil/

Instagram: @cea_brasil

 

Manuais complementares:

 

Manual de Boas Práticas Publicadores de Conteúdo - http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/comunicacao/manual_ident_visual/index.php?p=239560

 

Como Alterar Texto Alternativo no Facebook -

https://www.facebook.com/help/214124458607871?helpref=faq_content

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Sites

Segundo o artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão é obrigatória a acessibilidade nos sites da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no país ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.

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Estamos falando de proporcionar independência e autonomia. Tornar seu site acessível é um ganho para todos, pois além proporcionar acesso ao seu conteúdo, é uma oportunidade de trazer inovação e ampliação de seu público.

 

E ainda podemos citar outros benefícios de se desenvolver um site acessível como:

 

  • Fortalecimento da marca criando vantagem competitiva através da inovação de seu conteúdo e modernização de sua comunicação.

  • As chances de fidelização do público aumentam com uma melhor interação.

  • Promover uma transformação social.

  • Mais rapidez, simplicidade e facilidade de navegação.

  • Mais compatibilidade multiplataforma.

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Sendo assim, seguem as dicas de como construir um site acessível, segundo o Movimento Web Para Todos:

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  • “As cores devem seguir regras de contraste que contribuem para a identificação dos elementos;

  • Todo conteúdo digital não textual deve conter descrição da imagem (fotos, ilustrações, tabelas, gráficos, gifs);

  • Evite a redundância na descrição. “A foto ilustra” é um pleonasmo. Seja simples, direto;

  • Selecione um tamanho de fonte confortável: entre 14 e 16 pixels

  • Os hiperlinks dentro dos textos devem indicar o destino do link. Evite “Clique aqui”, “Saiba mais”, “post”. Prefira: “Acesse o site (nome do site)”, “Saiba mais no portal (nome do portal)”. Isso porque muitos cegos navegam somente pelos links;

  • É recomendável que todos os sites tenham um avatar digital para interpretação em Libras, para surdos não alfabetizados em português;

  • Os textos precisam ter uma estrutura mais simples, com frases e parágrafos curtos, ordem direta, voz ativa, sem figuras de linguagem ou termos pouco usuais;”

  • Inclusão de ferramentas assistivas como:

    • Hand Talk - É um plug-in que realiza tradução digital e automática para a Língua Brasileira de Sinais. Seu Tradutor de Sites traz acessibilidade digital em Libras para a comunidade surda através de seu intérprete virtual, o Hugo, um personagem 3D.

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    • Browsealoud - Ferramenta que melhora a experiência do site e reduz as barreiras entre o seu conteúdo e o público. Seu software de suporte adiciona fala, leitura e tradução a sites que facilitam o acesso e a participação de pessoas com Dislexia, Alfabetização Baixa e pessoas com deficiência visual leve.

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    • Essential Accesibilty - Iniciativa que combina tecnologia assistiva com o serviço de compliance em acessibilidade web de acordo com os padrões da cartilha WCAG 2.0 e constantemente realiza testes, treinamento e monitoramento (TTM).

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Instituições e exemplos de boas práticas em relação à acessibilidade na comunicação:  

 

Ernst & Young - http://www.ey.com/br/pt/home

 

ESPM - http://www2.espm.br/

 

Avon - http://www.avon.com.br/

 

Hand Talk - https://www.handtalk.me/

 

Manuais complementares:

 

Acessibilidade Digital - Movimento Web Para Todos - http://mwpt.com.br/acessibilidade-digital/boas-praticas/

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Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0 - https://www.w3.org/Translations/WCAG20-pt-br/

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