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Fotografia Tátil

Roberto Vieira, professor da Universidade Federal do Ceará falou um pouco sobre o projeto Fotografia Tátil.

Roberto Vieira, professor efetivo desde 2014 do Curso de Design da Universidade Federal do Ceará falou um pouco sobre o projeto Fotografia Tátil que surgiu ainda antes que ele ingressasse como professor da universidade. O projeto foi criado junto com amigos, e a sua concepção foi motivada a partir do contato com pessoas com deficiência visual e pelo o seu interesse na área da fotografia. Logo após a sua efetivação, o professor Roberto Vieira conversou com outros professores que se interessam pela área de acessibilidade para criar um projeto de extensão com fotografias para cegos.

 

Ainda em 2014, Roberto procurou uma parceria com a Secretaria de Acessibilidade da UFC e lançou o desafio de criar uma oficina de fotografia para pessoas com deficiência visual. Em 2015.1 a iniciativa deu seus primeiros passos como projeto de extensão. Tomando como base o princípio da audiodescrição, os integrantes começaram os estudos para a realização do projeto. Além disso, tiveram que pensar detalhadamente no processo de materialização para que os cegos pudessem sentir as fotografias.

 

A fotografia tátil é elaborada a partir  da descrição da cena a ser retratada. Acompanhados por um monitor que descreve o cenário para eles, com riqueza detalhes, as pessoas com deficiência visual escolhem o que desejam fotografar e recebem  instruções sobre enquadramento. Já com a fotografia feita, é realizada uma seleção de planejamento de como materializar essas fotos trabalhando com programação para elaborar texturas e padrões táteis. Para a construção da fotografia é necessária uma máquina de corte a laser, fresadoras e impressoras 3D, fazendo as gravações, cortes e entalhes. Ao levar as  pessoas com deficiência para sentirem as fotografias percebeu-se que todo esse processo rendeu aprendizado e requer melhorias. É mais um avanço em relação à acessibilidade.

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